quinta-feira, 20 de setembro de 2012

And the winner is...

É claro que quando a gente fala em "concurso cultural", eu penso todo mundo pensa em preguiça livros, poesias, músicas, pinturas e mais coisas que não dizem o mínimo respeito ao contexto do blog interessantes e inteligentes e tal.
Aqui no blog, porém, o concurso foi um pouco diferente:
- Primeiro porque eu esqueci C O M P L E T A M E N T E de postar aqui e deixei só na página do Facebook (é essa aqui, ó! Curte tudinho! Curte demais!).
- Segundo porque a ~pior~ história é que venceria. A pior no sentido de mais esdrúxula, chocante, inusitada não melhorou, né?.
- Terceiro que... não tem terceiro. Era só aquilo mesmo.
Recebi histórias sobre infância, mentira, gordice, sexo – Marcelinho ia adorar! –, escatologia E sexo – vejam bem qual é meu público... –, religião – é, pois é... galera muito eclética mesmo no Facebook –, família e tantas outras coisas.
Domingo pensei que tivesse recebido a história vencedora e que não teria pra ninguém. Cara! Ninguém podia ser mais absurdo! Fui recebendo outras histórias – algumas muito engraçadas, inusitadas, mas que não chegavam aos pés daquela –, praticamente encerrando o concurso pra entregar o prémio praquele gênio da desgraça vida!
Pois é. Aí surgiu a narrativa que eu vou contar aqui. Durante a leitura, eu ri, quase chorei, senti vontade de gritar, de chamar a polícia e de dar um soco no olho do autor. Agora vou parar de enrolação, sem mais delongas, vou dividir o texto vencedor do concurso “Só me fodo nesta vida” hehe brinks. O concurso não tem nome. Espero que vocês gostem tanto quanto eu amei! Quero me casar com esse texto! Quase quero que aconteça comigo também!. Boa leitura hahaha que cafona!!

“Era uma linda noite de verão quando uma amiga me chamou pra ir numa festa de aniversário que seria num clube em Barra Mansa (pra quem não conhece, fica no interior do RJ). Eu, toda trabalhada no glamour e sofisticação só que não, me arrumei para a badalação. Minha amiga me buscou e lá fomos nós para a sofrida cidade.
Chegando ao local da festa, minha decepção só não foi maior porque tive medo de demonstrar isso e sofrer retaliações, pois a festa era no Azteca (é um ~clube~ barra pesada, localizado em um bairro de igual adjetivo) e o aniversariante era um traficante. A festa, como não poderia deixar de ser, era um baile funk.
Como estava no inferno, resolvi abraçar o capeta. Tava na merda mesmo, então me joguei no álcool e fiz amizade com os bandido presente. Foi muita alegria Mentira, tarra com o cu trancando e tenho medo desse relato cair nas mãos dos trafica.!! Pra ter uma ideia, na hora do “bota o dedinho pro ar” (sei.lá.que.porra.é.isso.), eu humildemente levantei meus dedinhos indicadores enquanto a maioria levantava semi-automaticas e AR15. Coisa linda!!! <3
Minha amiga fez amizade com um ex-presidiário que estava em condicional e não poderia estar na rua na madruga boladona. Na hora de ir embora, ela foi super solícita uma fofa, uma querida, uma amadinha. e loira. e ofereceu carona para o rapaz, que prontamente aceitou e ainda saiu de mãos dadas com ela.
Ele nos disse que morava no 9 de Abril (bairro também gentilmente conhecido como Faixa de Gaza do Sul Fluminense. gente, PLMDD! ELAS VÃO MORRER!) e seguimos pra lá. No caminho, o simpático rapaz foi nos contando como era a vida na cadeia, o ódio dele por policiais, como era a sensação de matar alguém (mas ele só matou quem mereceu! Ufa!), essas coisas básicas da vida. Fomos tomadas pela curiosidade e fizemos mil perguntas (estudantes de jornalismo se achando).
Enquanto contava as histórias, ele ia indicando o caminho (claro, porque né? ninguém queria se perder!). Só no vira aqui, vai ali, vai em frente toda a vida, fomos indo. De repente ele pediu pra parar (PAROU!) e mandou a gente olhar em volta. Era um terreno vazio, escuro e sem sinal de vida por perto. Nisso ele desceu do carro, me mandou passar pro banco do carona, deu a volta até a janela do motorista e disse: “Vocês estão vendo que não tem nada aqui? Que eu posso fazer o que quiser com vocês e ninguém nunca vai saber? Fui enrolando vocês e vieram direitinho pra onde eu queria. E quando entrei no carro eu estava com a ideia de fazer alguma coisa mesmo, mas como vocês me trataram bem, mesmo sabendo da minha historia, vou dar essa chance a vocês. Voltem e, a partir de agora, tenham cuidado em quem vocês confiam” (TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO)
Ele deu uns tapinhas em cima do carro e nos mandou ir. Minha amiga deu a ré (já normal) e voltamos pra Dutra em direção a Volta Redonda (cidade vizinha da delícia de Barra Mansa). Silêncio absoluto. Quando paramos na porta da minha casa veio uma, enxurrada de Puta que pariu, Caralho, Porra e todos os xingamentos possíveis. Só mesmo quando sentei no sofá da minha casa que meu pobre cuzinho relaxou.
Desde esse dia, aprendemos a lição e hoje tratamos como da família todos os níveis da bandidagem para que nunca queiram nos matar e nem possuir nossos corpos desnudos.*

*As partes cinzas do texto são minhas dããã cejura!. Editei quase nada no texto porque... porque não precisou! Vê se eu vou mexer numa pérola literária dessas! Tenho cara de Dona Cecília pra restaurar obra de arte? Agora é a parte que eu queimo o filme e exponho a figura de quem venceu:

PARABÉNS, ISABELE! VOCÊ QUASE PERDEU A VIDA, MAS GANHOU R$ 228 PRA USAR COMO QUISER NA CHILLI BEANS! \o/\o/\o/
Prova do crime, porque esta Gordinha Tensa não mente, assim como os quadris da Shakira nuss... já fui melhor nisso:

Ah! Não esquece de curtir a página da Gordinha Tensa no Facebook pra acompanhar mais concursos, sorteios e pra ler bobeira também deixa de ser interesseiro, ou!!

Uma beijas, amiguinhos!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O dia que eu cometi um crime


Aconteceu no dia 11 de setembro (que emblemático!) do ano passado:
Cheguei em casa por volta das 19h e me deparei com uma cena um tanto escrota constrangedora. Um amigo que eu abrigava há alguns dias estava fazendo estripolias no salão sexo selvagem tsc. que difícil escrever isso sem falar feio! sacanagem com um cara no meu Box. Nosso combinado era de não fazer meu apartamento de local para abate de motel, e ele desrespeitou esta regra. pffffff ridículo!
Fiquei puta da vida sambando nas tamanca louca do cu bem #chatiada decepcionada e pedi, aos berros delicadamente, que os dois deixassem minha casa imediatamente, mas não fui respeitada. O viadinho viadinho viadinho  ~affair~ do meu amigo teve a cara de pau de debochar da minha cara e ainda me deu um empurrão. INSOLENTE! GEMT! ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR? Naquele momento, interfonei para o porteiro do prédio, pedindo pelo amor de Deus solicitando que ele viesse mataaaaaaar aquele desgraçado! me acudir com urgência, mas ele disse que não poderia fazer nada.
Fiz a linda e fingi me conformar, mas dei um jeito de levá-los comigo em uma emboscada à garagem do prédio. Lá, retomamos nossa discussão. Desta vez, eu também gritava e empurrava aquele f i l h o d a p u t a cara inconveniente, até que chegou um momento crítico. DENÚNCIA! ATENÇÃO: Aqui assino a minha confissão: eu matei o cara e não senti uma gota de remorso! E digo mais: matei um cachorro que tentou se intrometer na briga. Sério. Tinha um cachorro. Um pitbull malvadão que cismou de proteger aquele ridículo.
Meu amigo ficou apavorado, mas acabou se conformando, já que havia feito merda besteira mesmo. Subimos de volta ao apartamento e...














... eu acordei pensando: Cara, que sonho bizarro demais! Nunca mais quero dormir! =(

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CONCURSO CHILLI BEANS: Designers, CORRAM!

Designers do meu Braseel, este post é só pra vocês!


A Chilli Beans está procurando por gente linda, descolada, antenada e talentosa como vocês!
Como assim, Wanessa amigue?
É que a Chilli abriu um concurso que premiará o melhor designer de óculos com um empregão ( e uma super chance de crescimento) em seu escritório.
Comofas? Como participar? É mais fácil que pegar gente esquisita no fim da noite:
É só desenhar um modelo maravilindo incrível de óculos e enviar pra eles.

O primeiro lugar fica com a vaga na empresa mais bacanuda do mundo!
O segundo lugar ganha um ano inteirinho de óculos e relógios da Chilli Beans. Vem, gente! Porfa, sejam meus melhores amigos e me encham de presentes!

Pra provar que é tudo verdade, assim como tudo neste blog, o Marcel Gignon, supervisor de design da marca, contou como ele entrou na Chilli através deste concurso e como conseguiu conquistar um lugar ao sol crescer profissionalmente por lá:



As informações do concurso, como participar, reculamento, base para o desenho, etc, estão no site da Chilli Beans.

Boa sorte, galere!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sumiço, belo sois

Oi, amiguinhos! Há quanto tempo não falo aqui sozinha nos falamos! Não posto nada desde o ano passado (cêjura) e vocês nem pra sentir saudade (porque né?). Snif…

Mas vim pra fazer um desabafo maroto:

Eu, sinceramente, não sou o tipo de pessoa que acha que o trabalho dignifica o homem. Nem a mulher. Nem a criança. Nem o transgênero. Nem mesmo os animais. Mas acho, sim, que a dependência financeira é um cu bem desagradável.

Falando francameansh aqui, abrindo meu coraçãozinho de gordinha tensa, acho mesmo que o trabalho só compensa quando dá muito dinheiro é o que a gente realmente gosta. Ou quando paga muito bem sim. Why not?

Outro dia um amigo citou um diálogo que me fez lembrar da minha vida:

- Ei, cara!
- Oi! Há quanto tempo! Tudo bem?
- Pô, mais ou menos...
- Por quê?
- Saí do emprego.
- Nossa! Por quê?
- Eles me obrigaram.

Daí que eu estou ficando #chatiada/lou.ca.do.meu.cu com essa história de, aos 26 fucking anos, precisar pedir dinheiro pra mamãe. Sabe aquela coisa de dar satisfação demais? Tipo tô fazendo agora, aqui, com vocês. Dizer aonde vai, com quem, por que, a que horas volta, essas coisas? Quem curte, toca aqui! Não.

Bom, fato é que estou precisando dímas de um novo jobzinho em comunicação (galere, me indica, me chama, me chama, me chamaaaa!). Pode ser emprego, bico, freela, o que for. Tô nem mais seletiva, gente! Juro por Deus! Se não puderem me conseguir um trabalho, me arrumem algum dinheiro pra que eu possa viajar? PORFA?

Eu poderia dizer que esta é por isso que não tenho atualizado o blog, mas seria uma grandissíssima mentira! Eu ando mesmo com preguiça de escrever e minha memória pra situações embaraçosas e engraçadas (ou não) do meu passado está fraca. E olha que só acontece situação embaraçosa e/ou engraçada na minha vida! Mentira. Ui, como ela é engraçadona, espirituosa, tem uma vida muito lóki! Risos.

Então é isso. Se vocês, meus amigos leitores invisíveis me conhecem há mais de seis anos, lembrarem de alguma coisa incriiiiiiivelmente engraçada que tenha acontecido com a gente nossa, esse post tá cada vez mais ridículo, me manda um e-mail, SMS, inbox, whatsapp, dm, ou não manda porra nenhuma nada mesmo, porque  provavelmente eu vou demorar pra escrever de novo. Ou não.

Uma beijas no coração.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Com polícia não se brinca

Antes de qualquer coisa, queria frisar que eu realmente acredito que os policiais honestos ainda são maioria. Infelizmente, a gente esbarra com uns espíritos de porco por aí.

Daí teve um dia que eu estava passeando de carro com um amigo. Vida de interior. Não tem nada pra fazer. 
- Vamos passear de carro, rodar pela cidade? 
- Eba! Vamoooos! \o/
Ok. No meio do caminho havia uma pedra, uns amigos pediram carona até uma baladinha... hum... peculiar. Não tinha nada pra fazer mesmo, então fomos até a porta do local. Aquela da Josi. Juro que a gente não entrou! Juro juradinho!
Na época, a casa era tão barra pesada que vivia com polícia na porta. Mas daquela vez, não eram exatamente homens da lei:

Queria informar que eu tenho uma TPM MUITO BIZARRA. Tipo desde sempre.

Policial: - Encosta o carro!
Amigo: - Ai, fodeu! Esqueci minha carteira em casa!
Eu: - Aaah, que se foda! Não vai dar nada...
Bibas da carona: - Aaaaiii, mas o guarda é liiiindo! Topo um suborno (quem quiser e não tiver nível,  pode ler boquete)!
Policial: - Documentos.
Enquanto pedia os documentos, também revistava a todos.
Eu: - Mas neeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem fodendo você vai me revistar! Você é homem. Policial homem não pode me revistar mulher! Se quiser, esvazio a bolsa aqui na sua frente. Mas em mim, você n-ã-o   e-n-c-o-s-t-a!

Meu amigo ficou fúcsia.

Amigo: - Amiga, para. Deixa o moço te revistar... pelo amor de Deus...
Eu: - Mas nem fodendo! Quem ele pensa que é? Pffffff...

Continuei destilando meu ódio para o policial que, já sem paciência e com um fuzil (juro por Deus!) à tiracolo, disse:

- Você é muito abusada, garota. Você sabe quantos homicídios eu tenho nas costas??
 
 Então eu respondi, linda e sem medo da morte, com as mãos na cintura e pés batendo no chão:
 
- Aaaaah, jura? Você acha isso bonito?Acha que isso é onda? Fala sério!

Meu amigo ficou bege. Pensei que ele fosse desmaiar.

O policial, louco de raiva, perguntou ao motorista se eu sob efeito de álcool ou entorpecentes. Meu amigo respondeu que não, que eu era aquela lindeza mesmo, que eram só meus hormônios falando por mim. E então meu amigo desembolsou os únicos R$ 20 que tinha e o policial saiu feliz, porque ganhou uma cerveja.

Acho que depois disso nunca mais passeamos de carro à toa.

Amigo, sinto saudades das nossas Voltas Redondas.

Em tempo: eu virei gente e nunca mais desafiei ninguém com uma arma. Depois disso, até fui assaltada por um cara com uma faquinha de patê.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tá pensando que travesti é bagunça?

Antes de qualquer coisa, vou esclarecer uma coisa muito triste: andaram desconfiando de mim e me perguntam se as histórias que eu conto aqui no blog são verdadeiras. A grande merda verdade é que infelizmente eu tenho um azar da porra uma vida um tanto peculiar. Portanto, é tudo verdade. 

Quem é que nunca ouviu a história do amigo de um amigo que foi pra balada e pegou um travesti porque estava bêbado ou se enganou porque a moça de tromba era linda e feminina demais?
Olha... acontece com todo mundo. Comigo foi aos 19.
Passava das 23h de uma sexta-feira e eu já estava louca do cu pra lá de Bagdá. Eu havia bebido na casa de uma amiga e sua namorada, quando uma das duas teve a brilhante ideia de irmos ao bar gay da cidade. Esclarecendo que não era apenas um bar gay. Era o lugar mais xexelento do mundo inteirinho! Sem pestanejar, aceitei, porque né? Que bêbado não quer dançar como se não houvesse amanhã, e o melhor: sem nenhum Mister Punheta enchendo o saco com "você vem sempre aqui?"?
Chegamos ao local e me lembro de ter dançado como nunca antes na vida. O casal de meninas que me acompanhava foi para o bar, mas pela primeira vez eu não me importei em dançar sozinha. Também, naquele estado (atenção: esta será uma desculpa frequente durante este post!)...
Quando eu estava tão bêbada que comecei a ficar triste com a falta de homens hétero no local, um viadinho liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo começou a me encarar muito. E eu pensando: “Nossa, devo estar linda mesmo, dançando muito bem, porque o cara é gay e ta me dando um mole absurdo! Uau! Que sex appeal!”
O gatinho se aproximou e perguntou se podia dançar comigo. Claro que podia! VENK! Conversávamos sobre tudo, ríamos horrores, e eu pensando: “Caaaara, não é possível! Será que converti o rapaz?”
Então ele me pediu um beijo.
– Ué, você é bi? – questionei, surpresa
– Sou sim! :D – ele respondeu
Pronto, beijei! As meninas que estavam comigo começaram a me olhar estranho. Eu, tirando u-m-a  o-n-d-a, não entendi nada.
Putz! O papo estava tão bom que não perguntei o nome dele! <o>
– Jose – disse o rapaz.
– Jose? Que engraçado... Josemar? – perguntei
Foi quando ele disse: – Não... Joseane...

FRANCAMEANSH, EU FALECI! Como eu não percebi peitos? Como não parei pra pensar que a voz mais fininha podia não ser de um menino afeminado, mas sim de uma menina? Aí entendi por que minhas amigas apontavam e riam da minha cara.
Vou dizer que detestei? Não! Foi bacaaaana, mas fiquei tão chocada que disse que ia ao bar e nunca mais voltei. Mentira. Voltei sim! Mas não pra ela!
E então, cada vez que um amigo me conta uma história de um amigo que pegou um cara desavisado, penso: “Como estará Jose, o meu travesti da balada?”

quinta-feira, 1 de março de 2012

O retorno da Pseudologia Fantástica (ou falta de palmada)

Depois do Diogo, decidi que eu deveria ter um relacionamento sério, mas eu não queria mais que fosse um menino imaginário, sabe? Eu queria alguém... real, tangível!
Então eu conheci (Juro que conheci mesmo desta vez!) o Finha, um sonho de menino. Era amigo de um primo que era meu melhor amigo na época. Eles moravam na cidade vizinha.
Finha, o lindinho, tinha 12 anos, era loirinho, magrelinho, tinha os olhos verdes e, ah, sabe... a gente brincava junto. Eu achava que rolava um climão maneiro! <3
Então tomei minha decisão: - VOU NAMORAR ESSE MENINO mesmo que ele não saiba!
Gente, eu era tão doida, mas TÃO DOIDA que até escrevia no meu diário sobre o nosso ~relacionamento~. Contava pras minhas amigas e elas achavam o máááximo eu ter um namorado tão lindo, fofo, cavalheiro (oiq? Cavalheiro com 12 anos?), essas mentiras todas que eu contava.
(Violinos, por favor) O que ninguém sabia era que, pra ele, eu era só a prima esquisita do amigo dele. ;~ #foreveralone
Uma vez, estávamos brincando de pique-pega quando eu tropecei e caí feio Expectativa: ele ficou mega preocupado comigo, me ajudou a levantar, perguntou se eu tava bem e me deu um beijo.
Realidade: ele riu HOR-RO-RES e me zoou a tarde inteira! Hahaha que cretino! Se ele soubesse que a gente namorava, jamais faria isso! Duvido!
No dia seguinte resolvi que terminaríamos. Contei pras meninas que brigamos. Ele me ligava, eu batia o telefone na cara dele e ele ligava de novo. Todo um ciclo de “liga-desliga na cara-liga de novo-desliga-liga-etc etc etc” que eu aprendi na Malhação.
Pra mim, a história tinha morrido ali, assim como o Diogão, que foi desaparecendo com o tempo.
Um belo dia, mais ou menos dois anos depois (quando eu já beijava e não precisava mais mentir), fui a uma excursão junto com meu primo e meu sobrinho, que era um língua de trapo (FDP! FDP!) e eu não sabia (!). Ele perguntou ao nosso primo se era verdade que eu havia namorado o amigo dele. A resposta? RISOS HISTÉRICOS. Sério. Não respondeu. Só riu muito. =(
Fui desmascarada, morri de vergonha e não menti mais sobre ter ficado com alguém. Pelo contrário. Depois até mentia que não tinha beijado fulano coisíssima nenhuma! Quem nunca?
Ainda sou esquisita, mas não minto mais. Serião!
To usando o blog pra me livrar das mentiras do passado, gente! Me ajuda!

Uma beija.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

~Mentirinhas~ de pré adolescente

Antes de contar minha história de vida maior mentira de todos os tempos, vou explicar mais ou menos o que aconteceu comigo quando eu era criança.

Aos 11 anos, eu estudava numa escola desde sempre e tinha moral pra bater em todo mundo, praticar aquele bom e velho bullying (Não me julguem! Àquela época, o nome era sacanagem), brigar cos menino. Até que mudei de escola. Era um monte de patricinha (Se vocês lerem, me desculpem. Vocês eram cruéis mesmo.) que contava uma vantaaagem de tudo e me sacaneava por ser esquisita e nunca ter beijado ninguém. Então eu descobri que, quando é com os outros, é bobagem de criança, mas quando foi comigo, FOI PUTARIA DA GROSSA (suasvadia)!

A explicação é que, durante parte da minha infância e pré adolescência eu desenvolvi uma espécie de pseudologia fantástica pra ser menos zoada (Porque eu sou muito sacaneável, eu sei.). O que eu não sabia é que existia gente pior que eu:


Quando eu tinha 12 anos e nunca havia beijado na boca em toda a vida, ao contrario de todas as minhas ~amiguinhas~, eu decidi que precisava mudar aquilo!
Fui ao PlayCenter em uma excursão e era aquela a minha oportunidade de pegar alguém - ou inventar, sem ser descoberta (Sou louca? Sou desequilibrada? Sou linda?).
 
Então voltei contando a uma amiga que tinha ficado com o "Diogo", um garoto lindo de 17 anos, olhos azuis e longos cabelos negros (Gente? TÁ NA CARA QUE É LOROTA!). Falei pra ela que eu não quis trocar telefone nem nada, porque né? Além de pegadora, eu tinha que ser foda e esnobe também. Claro que ele ficou apaixonadíssimo por mim (digdin).

Um dia, a amiga voltou de uma viagem a Atibaia contando que encontrou com quem? Um menino IGUALZINHO ao da minha imaginação descrição. Segundo a bonita, quando ela perguntou o nome do rapazote, ele disse: - MEU NOME É DIOGO, POR QUÊ?

Ela "o reconheceu pela descrição" e disse que começaram a conversar horrores sobre mim e ela até deu meu número de telefone pra ele (OLHA QUE ABUSADA! SEM MINHA PERMISSÃO???). Então o climão ficou maneiro demais e eles ficaram também.

Quando ela me contou, precisei conter umas gargalhadas, porque OLHA... mais loser que inventar que beijou um cara só pra não ser mais BV, só beijar o cara imaginário da sua amiga.

Um dia falei pra amiga que o Diogão me ligou. Ela ficou doidinha, porque né? Uma rede de mentiras. Hahaha
 
Esqueci de mencionar que a mãe dela confirmou TODA A HISTÓRIA que ela me contou. Se eu conto uma mentira dessas, minha mãe quebra meus dentes todinhos! <o>
 
Quando lembro dessa história, algumas perguntas me vêm à cabeça:

1) Quem é mais maluca? Eu, ela ou a mãe que confirmou a mentira?
2) O que eu tinha na cabeça pra inventar isso? O que a amiga tinha na cabeça pra inventar em cima da minha invenção?

Não interessa o quanto o tempo passe e eu me ache psicopata por essa mentira. Eu sempre acho engraçado demais!
 

Antes tarde do que nunca! Um recado:
DIOGO DE SÃO PAULO, VOCÊ CONTINUA SENDO O CARA MAIS GATO QUE EU JÁ BEIJEI!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nossassinhorinhein!

Sobre gorduras e pedreiros

Há muito tempo ♫ eu vivi calaaaaado, mas agora eu resolvi falar! ♫ eu não ouvia um ~elogio~ na rua, mas de uns tempos pra cá voltei a escutar os tais cortejos de pedreiros e moradores de rua. “NOSSA, MAS QUE TOSCO!”, você deve ter pensado. Acredite, eu também acho.
A questão é que isso soa quase lisonjeiro, visto que alguns quilos atrás (na verdade, alguns anos) vi um ~senhor distinto~ de bicicleta atravessar a rua pra me chamar de “baleia”.

Doeu? Sim ou claro que sim?
R: LÓGICO!
Fiz alguma coisa pra mudar?
R: Chorei. Nossa, como emagreci naquela época! Só que ao contrário, porque né? Gordo quando chora, também come. É um combo. O kit tristeza da gordinha tensa.

Voltando à parte “boa” do post, tenho escutado vários ~galanteios~ (me perdoem por usar til no lugar das aspas. É que eu gosto muito! <3) na rua e, embora eu fique muito enojada na hora, depois paro pra pensar que isso é quase um bom sinal. Bacana mesmo vai ser quando eu estiver tão linda e intimidadora (aham, Cláudia. Senta lá!) que eles não terão coragem de mexer comigo. Mas to passando por essa fase!

São três fases:

1 – Você está tão gorda que os pedreiros desviam o olhar quando você passa;
2 – Você está gorda, mas já começa a ficar bonita (ok. Beleza é um trem bem relativo) e os ~rapazes~ olham pra você. Os mais toscos dizem coisas como “nossassenhorinhaheeein”, “nossa, que linda!”, “ô, lá em casa!” e “por favor, deixa eu te amar...” (sério. Já ouvi essa).
3 – Você está tão linda, mas tão linda, que ninguém tem coragem de mexer com você. Haha mentira! Essa eu inventei. É só uma fantasia!

Não me processem pelo post preconceituoso. To sofrendo! :’(
Beijas!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Gorda chata

Cheguei naquele estágio de empolgação com a dieta que deixa as pessoas um pouco... ahm... sacais. Tô botando as gordinha tudo pra corrê e comê direito!
To chata mesmo. Fico falando de academia, dieta, incentivando as amigues (algumas até caem no meu papo brabo! \o/), aquele coisa chata de gente ~com um objetivo~, sabe? Coxas.
Cheguei à conclusão de que exercício libera MESMO a tal da endorfina (CÊJURA!) e me deixa bem cansada feliz. Freqüentar a academia, pedalar, andar, correr, enfim, essa coisa toda ta me fazendo morrer aos pouquinhos! definhar! morrer de cansaço! um bem danado.
É naquele maldito  bendito elíptico que eu desconto as minhas frustrações e filtro um pouco das tristezas da vida (que nem sempre está fácil. Ohhh, coitadinha dela.).
Emagreci dois gramas 10 kg! Em outros tempos, eu comemoraria... COMENDO! Assim que descobri a perda considerável de peso, comemorei COMENDO MESMO! PEDALANDO no Aterro! \o/
Aí depois comi um açaí gorducho (claro. Gorda, né!), me senti culpada e corri, literalmente, pra academia. Meia hora de corrida no elíptico, meia de bicicleta e quase uma hora de musculação. Num sábado. 
CADÊ EU? ET, ME ~DESABDUZA~!
 
Tá certo que ninguém me perguntou absolutamente nada sobre isso, mas cheguei à conclusão de que a internet é o melhor jeito de falar sozinho e ser “ouvido”. Uma benção!
 
Por falar nisso, tenho demorado com os posts por três motivos:
 
1 – Penso em coisas muito legais pra escrever, mas geralmente ocorre quando não tenho tempo pra postar, então esqueço;
2 – Quando lembro, confesso que rola uma preguicinha...
3 – Meu amigo mais artista ta fazendo um layout lindão pra mim, e to aqui esperando.
 
Juro que um dia vou postar com periodicidade e nem sempre os posts serão malas assim, falando de dieta, etc e tal. JURO!
Outra promessa é de uma foto de antes e depois (ou um durante mais sensível ao olhar) da dieta + rotina de exercícios, com registro do meu peso constrangedor e tudo (guardem isso pra rirem depois!).
O terceiro compromisso é o de ir trabalhar agora, porque né?
 
Então beijas! =*

Ps: Pra quem quer começar a praticar exercícios e não tem tempo pra aulas (ai, como eu queria!), recomendo a Smart Fit, que tem o melhor custo-benefício. Taí meu merchand grátis, porque to realmente muito empolgada. \o/